O primeiro Dia das Mães
Caetano, hoje é dia das mães.
Já tivemos outro, mas esse é diferente. É o primeiro com você no meu colo. Na verdade, com você brincando e engatinhando enlouquecido pela casa.
Escrevo enquanto assisto a você fazendo isso. E não poderia deixar de me emocionar e de sentir uma imensa gratidão invadir o meu coração.
Então prepare-se para o maior de todos os clichês: meu maior e único presente para esse dia é você. 💙
A gente sabe do interesse comercial que existe por trás de datas como essa. Mas eu prefiro enxergar com outros olhos: os olhos de uma mãe apaixonada.
É um dia para agradecermos: pelo amor, pela saúde, pelos sorrisos e também pela superação dos desafios, que não são poucos.
É também um dia para celebrarmos: o amor, a maternidade, a vida.
Porque mãe é amor, é útero, é alimento. É vida!!! E sendo tudo isso, nesse dia não precisamos de mais nada que não carinho, amor, um beijo e um sorriso banguela ao acordar.
Mas é claro que presente também é uma delícia. E mesmo sendo você mesmo o presente, ainda teve a sua primeira surpresa para a mamãe, feita lá na escolinha. Um presente daqueles mais acertados, apesar da sua simplicidade.
Quem é mãe sabe o valor que essa mãozinha tem. É a mão que nos acalenta. Que traz a primeira demonstração de afeto, que traz o toque caloroso do amor mais puro e genuíno que a humanidade já conheceu. É a mão que representa a perfeição da vida em forma de miniatura.
E agora poderei guardar para sempre a lembrança concreta dessas mãozinhas, que nos últimos meses passearam pelo meu rosto e pelo meu peito, desse toque caloroso que marcou esses dias como os melhores da minha vida.
E mesmo daqui a muitos anos, quando suas mãos forem maiores que as minhas, quando você não couber mais no meu colo e quando a vida te absorver por completo, tornando esse toque diário um evento raro, mesmo quando tudo isso acontecer, ainda poderei me aquecer na lembrança dessas mãozinhas que representam o que há de mais precioso na vida.
Obrigada, meu filho, por me permitir sentir esse amor.
