Agosto dourado
Hoje é o dia mundial da amamentação. Nesse dia já lamentei uma primeira amamentação não tão bem sucedida e já comemorei o sucesso de seis meses de amamentação exclusiva. Hoje celebro a delícia que é permanecer amamentando meu bebê, na semana em que ele completa um ano e meio de vida.
Infelizmente, a maioria das pessoas acha isso bem esquisito. Mas, em tempos de exaltação da ciência, não custa lembrar: a orientação da OMS é que o bebê seja exclusivamente amamentado até os seis meses e, em completemento à alimentação, no mínimo até os dois anos. No mínimo!
E é pelo menos até lá que eu sonho em chegar. Não porque deve ser assim, mas porque eu amo que seja assim. Amo esse momento e amo esse vínculo. E, sendo a última vez, quero que dure o máximo possível.
É claro que não precisa ser assim pra todo mundo. Tá tudo bem não gostar de amamentar. Tá tudo bem não querer amamentar. Tá tudo bem não poder amamentar. E tá tudo bem também seguir em frente até quando mamãe e bebê desejarem.
E sim... Ainda sai leite. O leite ainda alimenta. Mas mais que isso: o leite protege, acalenta, conforta, aproxima.
É uma doação. É exaustivo. Mas vale muito a pena.
📸 Foto do meu amor Caetano
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