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Das delícias de ser mãe

  • Foto do escritor: Flavia Vilhena
    Flavia Vilhena
  • 24 de mar. de 2021
  • 2 min de leitura

Por que filhos são tão maravilhosos?


Vou ficar devendo a resposta.


Eu costumo dizer que a coisa mais fácil do mundo é falar sobre as mil dificuldades que ter filhos representa, mas que explicar o motivo pelo qual, ainda assim, tudo vale a pena é missão quase impossível. Para mim só é possível entender verdadeiramente o que ter filhos significa vivendo, sentindo. É uma emoção de uma magnitude difícil de explicar.


Criar uma criança, com todas as suas alegrias e dores, é experiência que transcende a nossa racionalidade. Mas têm certas coisas traduzíveis em palavras que dão pistas sobre algumas das gostosuras de ter uma criança em casa. Uma delas é a oportunidade que os filhos nos dão de reviver nossa infância.


É uma delícia me reencontrar com a criança que eu fui, enquanto vejo meus filhos crescerem. E esse texto nasceu justamente de um momento como esse: escorregar na grama sentado em um pedaço de papelão.


Essa brincadeira é minha infância purinha. Sempre me lembro com um saudosismo danado de fazer isso na fazenda onde passei boa parte dos meus tempos de menina. Às vezes não tinha papelão e eu ficava super frustrada. Quando tinha era sempre uma festa. Trinta anos depois, ao ver meus pequenos se divertindo da mesma forma, foi inevitável relembrar com carinho e nostalgia daqueles dias brincalhões, em que minha única preocupação era encontrar um pedaço de papelão. E claro, foi impossível não entrar na brincadeira. Resultado: um capote, a bunda ralada, muitas risadas e uma sensação maravilhosa de ter novamente nas mãos a chance de brincar um pouquinho. Mas brincar mesmo, com o coração aberto, brincar e sentir o mundo como criança. Porque o mundo é muito mais divertido através do olhar infantil. É um mundo espetacular. Um mundo que a todo momento nos brinda com sensações incríveis. Incrível como poder reviver nossa própria criança e, ainda que somente por alguns instantes, voltar a sentir aquela alegria leve e inocente que poucos anos de vida fazem transbordar na gente.




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      Flávia Vilhena
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Sou a Flávia. Mãe do Caetano e do Augusto. Viajante, ex-blogueira (de viagem), advogada e agora escritora...

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