Dia do Escritor
Mesmo escrevendo como hobby há bastante tempo, nunca tive coragem de me autointitular escritora. Mas com o texto do livro aprovadíssimo pela minha revisora Ligia Rabay (apesar das mil alterações que tenho certeza que irão ocorrer até a impressão) e com a primeira reunião da ilustração marcada para amanhã a noite, acho que passou da hora de colocar a cara a tapa e assumir para mim mesma que escrever faz sim de mim uma escritora.
E o melhor disso é saber que ser escritora apenas agrega a tudo aquilo que já sou: mãe, advogada, viajante com um quê de fotógrafa, curiosa, inquieta, apreciadora da beleza, um pouco poeta, e mais um monte de coisas que não caberiam no espaço limitado desse post.
Por muito tempo eu achei que precisava me definir em uma caixinha única e delimitada. Mas que delícia descobrir que eu posso ser várias. E é justamente sendo várias que me torno melhor em cada uma das minhas versões.
Escrever para mim é, antes de tudo, uma forma de me conhecer, de colocar minha visão de mundo em perspectiva, de organizar pensamentos e emoções, registrar memórias e saborear a vida. E tudo isso só me faz crescer. O resto é consequência.
Mas confesso que as consequências de me permitir viver essa escritora tem sido cada vez mais incríveis. E isso graças a cada um que tira um tempinho para me ler, dar um feedback e me mandar um pouco de carinho.
Então nesse dia, que agora também considero meu, só tenho a agradecer a quem me incentiva. Porque tudo isso que eu falei sobre a escrita faz muito mais sentido quando as palavras que saem daqui reverberam também aí.
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