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Meditação


Comecei a tentar meditar em 2014, após minha primeira viagem para a Ásia.

Voltei encantada pela filosofia budista.

Cada conversa com um local era uma verdadeira aula de vida.

Com um guia turístico aprendi que na vida tudo vem e vai, vem e vai... Com um monge que tentava treinar seu inglês aprendi que não crer em Deus não seria um problema, uma vez que você mesmo pode se perdoar pelos seus atos. E por aí vai...

Nunca voltei tão enriquecida e nutrida de uma viagem (literalmente, inclusive. Um mês à base de pad thais, currys, manga e coco! Ôh saudade!!!).

Cheguei no Brasil empolgada.

Comprei três livros sobre budismo, alguns bem densos. Logo depois, no meu aniversário de 30 anos, ganhei de uma amiga o melhor de todos: Budismo na mesa de bar. Mais a minha cara impossível.


Devorei o livro e lá aprendi de forma básica a meditar.

Teoricamente era só fechar os olhos, ficar atento somente à respiração e deixar ir e vir os pensamentos, sem julgamentos. O autor ensinava a fazer isso de um jeito bem simples: sempre que notasse um pensamento, era só nomear aquela ação: “pensando....”

E assim, comecei, lá em 2014:

Olhos fechados.

Inspira.

Respira.

Inspira.

Respira.

Pensando...

Inspira.

Respira.

Pensando.

Inspira.

Pensando.

Pensando.

Pensando.

Pensando.

Pensandoooooooooooo.

Me lembrei de respirar de novo: em 2020.

Me lembrei não. Me lembraram. O mundo parou.

Tive que parar também.

Ótimo momento para, 6 anos depois, retomar os planos de meditar.

E deu certo.

Comecei a querer meditar em 2014, após uma viagem para o outro lado do mundo. Comecei a meditar em 2020, após uma viagem para dentro de casa e para dentro de mim.

Até hoje uso a técnica ensinada no livro e é verdade que só o fato de nomear o ato de pensar já me ajuda a voltar para o centro.

E tem sido incrível.

Porque meditar é exatamente assim, como me lembra com frequência meu app de meditação @applojong: quanto mais você pensa que não é para você, mais você precisa disso. Quanto mais agitado você for, quanto mais difícil for... É porque mais você precisa disso.

E estou aqui para atestar. É a mais pura verdade: meditar transforma a vida.

Que tal começar a tentar?

Inspira, expira e deixa a mágica entrar.

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      Flávia Vilhena
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Sou a Flávia. Mãe do Caetano e do Augusto. Viajante, ex-blogueira (de viagem), advogada e agora escritora...

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