O segredo da criança invisível
Geração nutela, mimimi, permissividade, pais que mimam os filhos, crianças que mandam nos pais, crianças que não obedecem, crianças que crescerão sem limites... Esses são só alguns dos inúmeros rótulos existentes para aqueles que buscam criar os filhos de um jeito diferente do que costumava ser.
Se você pensa assim e se interessa pelo tema da educação, gostaria de te convidar a assistir o documentário "O segredo da criança invisível".
Eu sei, é difícil romper padrões. A gente se adapta ao que "sempre foi", a ponto de achar que de fato sempre foi assim. E basta andar um pouquinho pela história para entender que o sempre nunca existiu. O que existe é sim uma evolução. E que bom! Porque nunca estaremos tão evoluídos a ponto de não precisarmos mais mudar, fazer ajustes, crescer. O que alguns chamam de mimar, eu chamo de amar. O que alguns chamam de deixar mandar, eu chamo de respeitar. O que alguns chamam de mimimi, eu chamo de afeto. Nutrimos expectativas irreais acerca das nossas crianças e muitas vezes, ao repreendê-las, estamos apenas tentando adequá-las a essas expectativas que são nossas. Expectativas adultas.
Crianças são crianças. E crianças são inteiras em si. Elas precisam, acima de tudo, de amor, afeto e conexão. Precisam de tudo isso tanto quanto de água, ar e comida. Esses são alimentos sem os quais não se vive. Pelo menos não tão bem.
E se existe uma forma de educar que privilegie as necessidades básicas de uma criança em detrimento das nossas próprias necessidades, é nela que eu acredito. Porque é nas crianças que eu vejo o único futuro possível.
Precisamos tentar olhar esse movimento com a mente aberta, sem pré-julgamentos. A criação positiva, com apego ou respeitosa é uma tentativa de melhorar aquilo que não foi tão legal, sem deixar de reconhecer tudo o que existiu de bom. É só uma evolução, para que possamos seguir cada vez melhores.