O velho e o novo
Passei minha infância no Espírito Santo. Foram tantas e tantas vezes que me pareceram suficientes para o resto da vida. Até porque nem de praia eu dizia gostar mais. Mas vêm os filhos e mudam nossos conceitos. Vem a pandemia e muda tudo de novo. E aí, mais uma vez, como costumava ser há mais de 20 anos, entrei em um carro para enfrentar horas e horas de estrada (foram quase onze na ida e doze na volta) em busca de uma praia vazia, minimizando ao máximo os riscos de sairmos de casa.
Encontramos o paraíso.
Depois de 6 meses de confinamento, com poucas escapadas, a brisa do mar tem cheiro de liberdade. Sal tem gosto de esperança. E a alegria desse menininho ao correr pela areia e pular ondas sem parar durante 8 dias me mostra que o melhor lugar do mundo é onde esse sorriso está.
Foram dias revigorantes e eu não poderia me sentir mais grata.
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