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Sem papéis

Quer aproveitar o mês da mulher para contribuir com a equidade?

Não reforce divisões de papéis baseadas em critérios de gênero.

Isso é coisa de mãe, aquilo é coisa de pai.

Esse brinquedo é de menino, aquele brinquedo é de menina.

Cor de menino, cor de menina.

Mulher é assim, homem é assado.

Função de homem, função de mulher.

Trabalho feminino, trabalho masculino.

Etc.

Etc.

Etc.

Por mais inofensivo que pareça, não faça isso.

Eu sei, está enraizado, é difícil.

Eu também acho. Eu também cometo esses equívocos de vez em quando, muitas vezes sem nem perceber.

Mas precisamos, homens e mulheres, entender, de uma vez por todas, que gênero não determina papéis sociais. Que essas limitações não são naturais, mas sim verdades construídas socialmente, e que, portanto, podem e devem ser questionadas. Precisamos nos policiar diariamente para não seguirmos inocentemente perpetuando esses equívocos, pois são eles que fornecem a base para a manutenção da desigualdade.

Até poucos meses atrás eu diria que, tirando gerar e amamentar, não existe nada que não possa ser feito por todo mundo.

Mas também sigo aprendendo e hoje eu consigo ver além da visão cisgênero predominante. Por isso, posso afirmar com tranquilidade:

Tudo pode ser feito por qualquer pessoa.

Tudo.

E o mundo me parece um lugar muito melhor, para homens e mulheres, sem essas limitações.

O mundo me parece um lugar muito melhor se cada pessoa puder estar dentro do papel que ela deseja executar.

Não porque é homem ou mulher.

Mas porque nasceu com a capacidade de sonhar.

Meu menino que ama brincar de casinha


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      Flávia Vilhena
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Sou a Flávia. Mãe do Caetano e do Augusto. Viajante, ex-blogueira (de viagem), advogada e agora escritora...

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